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Mulheres – Uhnika https://blog.uhnika.com.br Moda Sustentável. Atacado e Varejo. Slow Fashion com Resíduo Zero. Vendas no E-commerce e Showroom Tue, 01 Nov 2022 14:01:59 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.1.6 https://blog.uhnika.com.br/wp-content/uploads/2020/10/cropped-uhnika-logo-32x32.jpeg Mulheres – Uhnika https://blog.uhnika.com.br 32 32 151552301 Moda plus size: 5 peças para celebrar o corpo livre https://blog.uhnika.com.br/2022/10/08/moda-plus-size-celebre-corpo-livre/ https://blog.uhnika.com.br/2022/10/08/moda-plus-size-celebre-corpo-livre/#respond Sat, 08 Oct 2022 16:04:04 +0000 https://blog.uhnika.com.br/?p=62447 Nos últimos anos pudemos acompanhar na moda um incentivo ainda maior ao  padrão de beleza magro, derivado principalmente do retorno de tendências dos anos 2000 que reforçam esse biotipo em celebridades e dentro das passarelas. 

Seja por conta das tendências ou pela má adaptação delas ao cenário atual, essa busca pela magreza revive um comportamento que retrocede causas fundamentais, como a do movimento corpo livre.

A moda plus size deve ser inserida de forma mais ampla na indústria da moda e acolhida como parte de uma moda sustentável e responsável que inspira pessoas a se verem livres de pressões estéticas e a estarem em paz com seus corpos.

Hoje você conhecerá um pouco sobre o universo da moda plus size, saberá como o body positive é essencial para romper com os ideais de beleza e verá 5 peças da Uhnika que foram desenvolvidas para celebrar o corpo livre. Vamos nessa?

 

O que é a moda plus size?

Apesar de parecer um termo do mundo contemporâneo, ele surgiu nos Estados Unidos no século XX.

Atualmente, ainda com a necessidade e escassez da indústria em atender e acolher pessoas gordas, a moda plus size é usada como forma de trazer à tona representatividade para que pessoas possam se sentir contempladas, usando peças que sejam estilosas, confortáveis e diversas, em todos os tipos de corpos.

Foi pensando na importância de criar movimentos que celebrem a auto aceitação e levantem mais questões sobre o tema na sociedade que surgiu o movimento body positive.

 

O que é o body positive ou movimento corpo livre?

O body positive (positividade corporal em português) ou movimento corpo livre surgiu nos EUA no final da década de 60 e incentiva a aceitação e amor pelo próprio corpo, com todos seus detalhes, formas e curvas.

E aqui falamos também de cicatrizes, marcas do tempo, manchinhas na pele, rugas, celulites… ou simplesmente uma parte do corpo que não se encaixa no que a sociedade dita como o “ideal”.

A ideia central do body positive é abraçar as individualidades, indo em direção contrária aos padrões de beleza, e encontrar pontos positivos justamente no que é diferente.

 

A relação entre body positive e moda plus size

A moda contribuiu e transmitiu durante muito tempo a ideia de que era preciso se encaixar em um estereótipo e, por isso, o body positive se conecta a esse universo como um catalisador de mudanças dentro da indústria.

Criar uma moda plus size justa que seja idealizada e produzida para diferentes biotipos, que seja confortável, que contemple a individualidade, o estilo, a criatividade e a personalidade de todas as pessoas é um grito de liberdade e um passo para um mundo que respeite e conviva harmonicamente com a diversidade.

Conseguir usar aquilo que te faz sentir bem, prezando pelo seu lar, que é o seu corpo, e preservando tudo o que te representa, é o caminho para cultivar e espalhar a mensagem de autoamor e vencer distorções criadas em relação à autoimagem.

 

5 peças para celebrar o corpo livre

Em homenagem ao Movimento Corpo Livre, a Uhnika lançou a Coleção Corpo Presente, que é um convite para celebrar a liberdade do seu corpo e se sentir perfeita do jeito que você é!

Por isso, listamos 5 peças para você que faz parte do movimento, ou para você que quer conhecer mais o seu corpo e descobrir as particularidades que fazem dele algo tão especial. Vamos lá?

 

1. Baby Look Corpo Livre

moda-plus-size moda plus size

“Perfeito é um corpo livre”. Esse é o lema da Uhnika que estampa essa peça autoral desenhada a mão com mistura de recortes de papel.

Com o desenho de mulheres representando formas e curvas reais, a baby look explora a versatilidade e traz em sua produção processos sustentáveis, sendo feita em Tecido 100% de Algodão BCI, com selo de sustentabilidade na cadeia produtiva.

Outro ponto inovador é a camiseta na versão rosa que possui tingimento natural feito com pigmento de framboesa, uma técnica que era feita de forma artesanal e agora avança para a indústria sustentável, reduzindo impactos ao meio ambiente.

 

2. Top Cropped

top cropped terracota calca saia 1 Uhnika

O cropped é, além de uma peça que transmite modernidade, um símbolo de autoaceitação e empoderamento. Um aliado da moda plus size e do movimento corpo livre, pois ajuda a ganhar confiança para revelar as próprias curvas.

Produzido em 100% Algodão BCI, com selo de sustentabilidade, o top foi desenvolvido para promover conforto, possuindo um forro com elástico que auxilia no uso da peça sem sutiã, elástico interno nas alças para garantir mais firmeza e modelagem fluida.  

 

3. Conjunto Regata Muscle Tee + Calça Saia de Malha

regata muscle tee calca saia azul cobalto Uhnika

O conjunto é uma excelente alternativa para diversificar os looks, usando as peças juntas ou separadas em diferentes propostas.

Ambas as peças foram pensadas em trazer leveza e conforto, com shape mais solto que se adequa às diferentes silhuetas.

100% dos resíduos têxteis das nossas peças são reciclados e não geram impactos negativos ao meio ambiente.

4. Mini Saia de Linho

regata estampada acdc rock rosa mini saia preta confortavel sustentavel Uhnika

O comprimento mini, famoso nos anos 60 e 70 e que também fez sucesso nos anos 2000, voltou a ficar em evidência nos últimos anos e tem tudo para conquistar um espaço permanente no seu guarda-roupa!

Nossa mini saia foi criada para ser atemporal e clássica, possui bolsos laterais, elástico nas costas para o ajuste na cintura e recortes minimalistas que tornam a peça super funcional.

Produzida em linho misto (linho + viscose reflorestada), ela possui duas opções de cores neutras (preto e verde musgo) que são práticas para criar combinações.

 

5. Vestido Gola Alta

vestido gola alta polka alfaiataria estampado plus size Uhnika

Revele o poder da sua autenticidade com o Vestido Gola Alta. 

Ele possui nossa estampa polka e um lindo detalhe de friso preto. Com comprimento midi e gola alta com laço lateral, essa é uma peça para celebrar o corpo livre com estilo e sofisticação. 

É elegante, atemporal e foi desenvolvido para garantir aconchego e bem-estar.

 

Nossas peças all sizes não param por aqui. Confira nesse link outros modelos para todos os tamanhos!

 

A moda plus size é um caminho para representar e valorizar corpos reais

Para uma realidade mais igualitária, a moda plus size precisa ser considerada mais que uma categoria ou um nicho de mercado e ser vista como uma ferramenta para gerar produtos que sejam para todos os corpos e estejam em todos os lugares, para todas as pessoas.

É menos sobre segmentar e mais sobre ocupar espaços na indústria, nas marcas, nas lojas e espalhar a verdadeira mensagem do body positive que é se amar, se cuidar e se admirar com todas as características que te tornam único, por dentro e por fora.

Se você chegou até aqui e gostou desse texto, sinta-se a vontade para compartilhar e nos ajudar a transformar a indústria da moda, tornando-a mais inclusiva e sustentável!

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MULHERES, MÚLTIPLAS & MAGNÉTICAS https://blog.uhnika.com.br/2021/03/03/mulheres-e-a-lua/ https://blog.uhnika.com.br/2021/03/03/mulheres-e-a-lua/#respond Wed, 03 Mar 2021 22:44:15 +0000 https://blog.uhnika.com.br/?p=34624 Mulheres, Múltiplas & Magnéticas
mes das mulheres post
Mulheres, Múltiplas & Magnéticas

“A beleza aparece quando algo é completo, absoluto e abertamente ele mesmo.”

— Deena Metzger

 

 

 

Você já ouviu falar na influência da Lua sob nossos ciclos? O que é o Sagrado Feminino e por que o patriarcado conseguiu dissipar a história de nossas ancestrais? Já reparou em todo esse Universo de conexão e coexistência com a Natureza?

O mês de Março tem muito significado em nossas lutas por equidade e direitos de gêneros. Para nos aprofundar no ser MULHER, esse mês iremos resgatar nossa história com o ciclo menstrual, nossa potência de força, onde nós éramos figuras de vida e sagradas.

Aproveite a leitura!

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Somos como a Lua

A Lua e a Mulher: Uma relação de ciclos

Sabemos que a física fala sobre a influência da Lua na Terra, desde as 4 estações, a agricultura, os oceanos, a vida de todas as espécies. Com os seres humanos não podia ser diferente, afinal, se a Lua influencia a água e possuímos cerca de 70% em nosso corpo, por que não teria influência sob nós, não é mesmo?

Os 28 dias de ciclo, as estações e a MULHER

A Lua demora 28 dias para dar a volta completa na Terra e o clico menstrual possui aproximadamente esse mesmo tempo. Coincidência? Ou é a Natureza nos mostrando o quanto somos poderosas, que nossas emoções existem e não é por acaso! Para entender melhor essa relação íntima é necessário saber que antigamente as mulheres orientavam os ciclos através da Lua. Hoje é difícil imaginar essa ideia devido as interferências externas e do patriarcado que conseguiu criar uma imagem demonizada e objetificada do corpo feminino. As “bruxas”, por exemplo, na verdade eram mulheres que usufruíam do que a Natureza proporcionava para viver e curar pessoas.

Mulheres são como a lua

O machismo faz um trabalho tão intenso em nossa recusa com o nosso próprio corpo, que a frase “mulheres são como a lua” tornou-se pejorativo e na verdade é sublime! O fato de termos o auto controle sob nossos corpos e mentes assustou, e ainda assusta, a sociedade que vivemos. Por isso esse esforço incessante para nos ensinar a odiar os processos naturais que acontecem com o nosso corpo. O primeiro passo para se libertar dessa prisão mental é entender a relação da Lua, as estações e a nossa existência. Somos 3 em 1 de forma enérgica:

Menstruação. Lua Nova. Inverno: A fase reflexiva, o silêncio é a nossa melhor companhia, um olhar “para dentro”. Nessa fase o externo pode ficar mais incômodo. O corpo está muito sensível e nossa intuição feminina muito mais aguçada. Permita-se menstruar, deixe fluir essa energia e, principalmente, descanse.

Pré-ovulação. Lua crescente. Primavera: A semana após a menstruação é do aumento de energia, uma fase que estamos mais concentradas e prontas para materializar projetos. As emoções estão mais estáveis e nossa energia está em sua máxima potencia. Durante essa lua, estamos ligadas no 220v.

A ovulação. Lua Cheia. Verão: Há um entrega de amor em tudo que é feito. Uma energia tão grande que expande. Sabe quando a gente escuta “Nossa, você está tão iluminada, diferente”. Também é o momento da nossa fertilidade, não só para gerar outra vida, mas em todos os nossos objetivos.

“Durante a ovulação nossa sensação de bem-estar pessoal está diretamente relacionada com a expressão de nossos sentimentos de amor, apreço, gratidão e carinho”

-Miranda Gray

Pré-menstruação. Lua minguante. Outono: Um momento de menor concentração e energia, é onde nos livramos do que não traz benefícios. É aqui que existe a TPM (tensão pré-menstrual), ficamos mais nervosas e agitadas emocionalmente. Essa fase também é o momento de cura, de pensar nos objetivos, desejos e medos. Pode acontecer do desejo sexual crescer exponencialmente.

as fases da lua
Somos a força da Lua e dos Oceanos juntos!


Conhecimento e o resgate de olhar para dentro

Aonde foi parar nossa visão sobre nós mesmas? Nosso autoconhecimento nas emoções e desejos próprios? Precisamos saber respeitar o que acontece de dentro para fora e simplesmente deixar fluir para aproveitar o melhor de nós. O objetivo desse mês é resgatar nossa melhor versão e conectar com nossa força selvagem.

Vamos aprender juntas!

À partir do dia 8 de Março, nessa histórica data, iremos abordar temas como o Sagrado Feminino, os Arquétipos Femininos e trazer convidadas em nosso perfil no instagram @Uhnika que vão mostrar como nos reconectar com essa força que foi reprimida ao longo do tempo. Vamos aprender a entender através do Calendário Lunar nosso corpo físico, estado emocional. E, ainda, vamos fazer um DIY super especial de como criar sua própria Mandala Lunar e registrar o seu ciclo.

Para comemorar todo esse processo de aprendizado teremos uma surpresa final! Você não pode perder! Permita sentir sua força feminina!

Estamos te esperando, beijos!

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Acessórios sustentáveis pela artesã Carola Opazo https://blog.uhnika.com.br/2020/07/24/carola-opazo-2/ https://blog.uhnika.com.br/2020/07/24/carola-opazo-2/#respond Fri, 24 Jul 2020 17:38:48 +0000 https://blog.uhnika.com.br/?p=14130 Acessórios sustentáveis pela artesã Carola Opazo

É possível produzir acessórios de forma sustentável?

Desde 2018, a marca de acessórios Carola Opazo é nossa parceira. A artesã, cuja marca leva seu nome, cria brincos e colares de forma sustentável. Com base no upcycling, seu processo criativo tem tudo a ver com a Uhnika!


A Carola produz jóias a partir de retalhos de couro descartados. Sua marca principal são as formas geométricas, ela mistura em uma única peça couros com diferentes cores e texturas, o resultado são peças únicas, artesanais e atemporais (que não seguem tendências de moda).

Em nosso blog, falamos sobre o movimento Slow Fashion e o Upcycling, que é a reutilização de resíduo têxtil para outros fins. Esse trabalho com o couro, é super importante, dado que a produção de couro é uma das que mais causam impacto ambiental, tanto no tratamento quanto o descarte de resíduos.

Existem vários exemplos de estudos em andamento que buscam soluções mais eficientes, e ambientalmente mais corretas para a indústria do couro. Enquanto isso não ocorre de forma concreta, o Upcycling é um ponto de esperança que encontramos na moda para, de alguma forma, reduzir o impacto do descarte incorreto de grandes confecções.

Conheça mais sobre os acessórios da Carola Opazo em nosso site!

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VAMOS FALAR SOBRE FEMINISMO NEGRO? – Marília Fechio https://blog.uhnika.com.br/2019/11/20/vamos-falar-sobre-feminismo-negro-marilia-fechio/ https://blog.uhnika.com.br/2019/11/20/vamos-falar-sobre-feminismo-negro-marilia-fechio/#respond Wed, 20 Nov 2019 23:41:58 +0000 https://blog.uhnika.com.br/?p=5508 VAMOS FALAR SOBRE FEMINISMO NEGRO? – Marília Fechio

Começo esse artigo dizendo que meu lugar de fala é de uma mulher negra, de classe média alta e que sempre frequentou ambientes de branquitude. PONTO. O fato de vir aqui falar abertamente sobre o tema, ter acesso à um computador, à um emprego bacana e a flexibilidade que a minha carreira proporciona para eu ser mãe solo, já demonstra o abismo entre a minha realidade de mulher negra com a realidade de tantas mulheres negras por aí. E é por esse motivo que a gente precisa falar sobre o feminismo negro.

Me lembro perfeitamente de quando vivenciei minha primeira cena de racismo patológico. Que não foi direcionada à mim mas me doeu profundamente. Na época eu trabalhava como visual merchandising em uma loja de fastshop e no final do expediente chamaram todo mundo para uma happy hour, menos duas meninas, ambas negras retintas. Eu questionei o porque elas não foram convidadas e escutei que gente como elas não deveriam se misturar, eu era um caso à parte por ao menos ser estilosa. Não fui na happy hour e fiquei comendo hambúrguer com as meninas na praça de alimentação, não falamos à respeito, foi um silêncio doloroso, elas não poderiam se manifestar porque o emprego era crucial, mesmo doendo valia engolir a seco a ofensa. Eu não tinha me ofendido diretamente com o racismo velado na afirmação do “você é um caso à parte'”, mas me cortou o coração imaginar o absurdo que é dizer que um ser humano não pode se misturar pelo seu tom de pele e ele ter que aguentar porque não tem escolha. Acontece que eu tinha, eu sempre tive, no dia seguinte me demiti.

Dali até quando me reconheci como negra foram 8 anos de entendimento, um processo que me gerou muita dor mas também uma liberdade que seria impossível descrever. É muito difícil a gente visualizar que o racismo se instaura na sociedade não somente no gesto de rejeição explicito, mas como em diversas entrelinhas veladas. E aqui não falo sobre a industria x, y ou z. Falo abertamente sobre essa tal consciência que tanto celebramos hoje mas que no dia a dia se perde.

Feche os olhos e tente imaginar uma mulher negra. Como você a vê? Ela foge dos padrões que a nossa cultura nos ensinou? Ela tem o mesmo valor? Por mais triste que soe não tem e nem tem como, sabe por que? Porque veja bem, fomos ensinados assim. O período da escravidão não é algo distante da nossa história. A hiper sexualização da mulher negra, a solidão da mulher negra, as questões sobre saúde pública que mata mulheres negras na clandestinidade está aí para nos dizer que seguimos padrões e eles favorecem a branquitude. E isso é um fato para nos atentarmos.

Quando falamos sobre feminismo sempre pensamos nas mulheres empoderadas – e que fique claro eu respeito TODAS ELAS – que saem em buscas de seus sonhos e gerenciam a própria vida, mas isso não se aplica na mulher negra, que desde os tempos de escravidão foi tida como trabalho braçal, que nunca teve sua imagem linkada como provedora de um lar e sim como a servente do mesmo. É uma diferença brutal, enquanto a mulher branca, ainda que em seu lugar de desvalorização, carrega em si seu status, a mulher negra é representada através do sexo e da serventia.

O importante aqui é nós reconhecermos que mulheres negras são a base da piramide social, as primeiras a serem prejudicadas e as últimas a serem beneficiadas e isso pode sim ser mudado. O processo já se inicia no momento em que visualizamos nossos privilégios e passamos a cobrar algumas ações que visualizam a mulher negra não como uma mulher negra, mas como ser humano. É lindo perceber que cada vez mais nós – porque eu não deixo de me enquadrar – estamos ganhando notoriedade, nos destacando no meio e espalhando representatividade. Muitas marcas na industria da moda tem tomado frente dessa causa e levantado bandeira, mas ainda é um caminho longo até ser necessário não falar sobre as diferenças.

E vale sempre lembrar: as nossas diferenças devem nos unir, não nos afastar. Nossas vozes tem que formar um coral tão forte que as estruturas se abalem e o racismo se torne apenas uma nota solitária em meio à uma cultura abandonada. Esse é um artigo não apenas em homenagem à data que celebramos no dia de hoje, o dia da consciência negra, mas sim um chamado para o nosso despertar. Uma breve reflexão e bem superficial de como falarmos sobre feminismo negro, sobre racismo pode mudar nossas vertentes sociais e culturais, sobretudo no mundo da moda, onde cada vez mais tentamos nos afastar de padrões pré definidos para cair na singularidade e essência de cada corpo.

Se eu comecei esse artigo falando do meu lugar de falar, encerro o mesmo dizendo que diante do meu lugar de fala é mais do que prazer falar sobre tal temática, é obrigação. Convido vocês a encerrarem esse dia, refletindo sobre todas as crenças que a nossa sociedade, cultura e meios de convivência fez a gente esbarrar no racismo – sobretudo com mulheres – sem perceber e resinificar tais ações. O caminho é longo, mas de pouco em pouco a gente chega lá! Eu acredito!

Saudações calorosas!

 

Marília Fechio.

(31 anos, Feminista negra, mãe, militante, produtora cultural e atualmente marketing da Uhnika. Estará presente também na Roda de Debate, Feminismo Negro: Da Auto Estima à Solidão da Mulher Negra no dia 07 de Dezembro na Feira de Economia Criativa da Ayne Casa e Cultura. Vem Uh, também estaremos por lá. )

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calling all girls https://blog.uhnika.com.br/2019/07/22/calling-all-girls/ https://blog.uhnika.com.br/2019/07/22/calling-all-girls/#respond Mon, 22 Jul 2019 19:52:59 +0000 https://blog.uhnika.com.br/?p=2469 Calling all girls 

 

Nossa campanha do #ciclo3 – Calling All Girls! Mulheres reais X Modelos reais. Uma áurea feminina e ecológica. Fotos da queridíssima @visaodoavesso.

Agora daremos outro passo.

Sobre ser plural
Sobre aceitar as diferenças
Sobre celebrar as diferenças!

É hora de valorizar valores femininos como:
Criação, interioridade
Espiritualidade, simplicidade
Ecologia e sensibilidade.
Chamamos todas vocês!
Todxs vocês! E todos vocês!

O futuro é feminino,
Não importa o gênero.
Só o feminino nos salvará.

We gonna star the revolution!

 

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Jaque Wismeck de Macacão Transpassado Off-White
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Flávia Gagliardi de Saia Volume Lateral Florida e Body M
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Marina Pascon de Vestido Volume Lateral em Linho
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Nati Xavier de Vestido Transpassado estampa zebra.
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Jaque Wismeck de Pantalona de Linho com Maiô Asa Delta verde musgo
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Paula Delfiol de Macacão Pantacourt de linho estampa folhagem
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Flávia Gagliardi de Saia Volume Lateral preta e Regata de Elástico mescla.
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Marina Pascon de Macacão de Malha com Cinto em Couro Ecológico

Obrigada a esse time maravilhoso!

Marina F. <3

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Um belo corpo? https://blog.uhnika.com.br/2019/07/08/um-belo-corpo/ https://blog.uhnika.com.br/2019/07/08/um-belo-corpo/#comments Mon, 08 Jul 2019 15:48:24 +0000 https://blog.uhnika.com.br/?p=2045
https://www.facebook.com/watch/?v=10155352439107644

Um belo corpo?

Perceba quantas vezes o ideal do belo feminino mudou.

Reflita sobre os ideais que nos foram impostos e a rapidez com que eles evoluiram …  porque não existe um modelo padrão para a beleza …  então vamos celebrar a diversidade da forma feminina.

Vídeo que ilustra a mudança da beleza feminina, faz parte da matéria em comemoração ao Dia da Mulher de 2018 – Como foi a mudança do conceito de mulher “ideal” durante a História, de Jacqueline Howard (clique aqui para ler na íntegra).

 

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Seja inadequada, seja uhnika https://blog.uhnika.com.br/2019/07/01/seja-inadequada-seja-uhnika/ https://blog.uhnika.com.br/2019/07/01/seja-inadequada-seja-uhnika/#respond Mon, 01 Jul 2019 22:36:31 +0000 https://blog.uhnika.com.br/?p=1769 Seja inadequada, seja uhnika

Navegando pela internet dia desses li um artigo escrito por Erick Morais, do site Conti (veja na íntegra aqui), que expressava vários conceitos que acreditamos ser muito importantes. Uma de nossas premissas é vestir personalidades únicas que julgamos ser resultado da combinação de diferentes experiências e formas de ver o mundo. Estar na contra-mão da moda massificada é ser sim, de certa forma, inadequada.

“Seja inadequado, porque não se adequar a uma sociedade doente é uma virtude”

A vida contemporânea cheia de regras e adestramento fez com que houvesse uma padronização completa das pessoas, de tal maneira que todos se comportam do mesmo modo, falam das mesmas coisas, se vestem mais ou menos do mesmo jeito, possuem as mesmas ambições, compartilham dos mesmos sonhos, etc.

Ou seja, as particularidades, as idiossincrasias, aquilo que os indivíduos possuem de único, inexistem diante de um mundo tão pragmático e controlado.

Vivemos engaiolados, tendo sempre que seguir o padrão, que se encaixar em normas pré-determinadas, como se fôssemos todos iguais. Sendo assim, a vida acaba se transformando em uma grande linha de produção, em que todos têm que fazer as mesmas coisas, ao mesmo tempo e no mesmo ritmo, de modo a tornar todos iguais, sem qualquer peculiaridade que possa definir um indivíduo de outro e, por conseguinte, torná-lo especial em relação aos demais.

Somos enjaulados em vidas superficiais e nos tornamos seres superficiais, totalmente desinteressantes, inclusive, para nós mesmos. Sempre conversamos sobre as mesmas coisas com quer que seja, ouvindo respostas programadas pelo padrão, o qual nos torna seres adequados à vida em sociedade.

Entretanto, para que serve uma adequação que transforma todos em um exército de pessoas completamente iguais e chatas, que procuram sucesso econômico, enquanto suas vidas mergulham em depressões?

Qual o sentido de adequar-se a uma sociedade que mata sonhos, porque eles simplesmente não se encaixam no padrão? Uma sociedade que prefere teatralizar a felicidade a permitir que cada um encontre as suas próprias felicidades. Uma sociedade que possui a obrigação de sorrir o tempo inteiro, porque não se pode jamais demonstrar fraqueza. Uma sociedade que retira a inteligência das perguntas, para que nos contentemos com respostas rasas. Então, por que se adequar?

Os nossos cobertores já estão ensopados com os nossos choros durante a madrugada. O choro silencioso para que ninguém saiba o quanto estamos sofrendo. Para manter a farsa de que estamos felizes. Para fazer com que mentiras soem como verdade, enquanto, na verdade, não temos sequer vontade de levantar das nossas camas.

O pior de tudo isso é que preferimos vidas de silencioso desespero a romper com as amarras que nos aprisionam e nos distanciam daquilo que grita dentro de nós, esperando aflitamente que o escutemos, a fim de que sejamos nós mesmos pelo menos uma vez na vida sem a preocupação de agradar aos outros.

Somos uma geração com medo de assumir as rédeas das próprias vidas. E, assim, temos permitido que outros sejam protagonistas destas. É preciso coragem para retomá-las e viver segundo aquilo que arde dentro de nós, mesmo que sejamos vistos como loucos, pois só assim conseguiremos sair das depressões que nos encontramos.

É preciso sacudir as gaiolas, já que, como diz Alain de Botton: “As pessoas só ficam realmente interessantes quando começam a sacudir as grades de suas gaiolas”. E, sobretudo, é preciso ser inadequado, porque não se adequar a uma sociedade doente é uma virtude”.

E você, se identifica com os pensamentos de Erick? Nós sim! Conte-nos um pouco o quão inadequada você é!

Abraços, Marina.

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