Ta chegando a hora da gente dar aquela escapadinha e aproveitar uns dias off. Seja no feriado de final de ano, final de semana ou aquela “semaninha” curtindo o verão, sempre rola uma dúvida no momento de arrumar a mala. Por isso na hora de organizar suas roupas, vale a regra do menos é mais nessa estação do ano. Reunimos aqui, um compilado das peças que mais funcionam na hora de fazer as malas com o plus da quantidade ideal de peças para carregar dentro de uma mala de mão. Bora organizar, Uh?

1 – VESTIDO

Esse é uma opção que não pode faltar. Primeiro porque é aquela peça única que vai te salvar nos momentos de preguiça. Segundo porque combinado ao acessório ideal vai desde o casual até o evento mais chic. Sem contar a possibilidade de sobreposição.

2 – CALÇA

O ideal é levar uma calça para caso a temperatura dê uma abaixada ou para aquela brisa natural da noite de verão. Nossa sugestão é uma pantacourt que pode inclusive ser usada como saída de praia e uma pantalona por ser leve e despojada.

3 – TOPS

Aqui estamos falando da parte de cima, como blusas, camisas, camisetas e tops mais curtos. A dica é sempre levar em consideração a versatilidade, elas serão as peças mais utilizadas dependendo do tempo da sua viagem, logo, tem que combinar com todas as partes de baixo. Sempre de acordo com o teu gosto e estilo, okay?!

4 – Biquíni e Maio

São peças indispensáveis na mala de verão, mas vão muito além do que um traje de banho. Podem ser usados como top, aumentando as possibilidades de composição de look.

Confira a galeria abaixo com todos os looks.

Tendo em vista as peças que podem e devem te acompanhar nesse período de férias, listamos abaixo uma relação completa de itens que devem te acompanhar. Vale ressaltar que aqui consideramos uma viagem curta – no máximo 10 dias. Tenha sempre em mente que uma mala de mão funcional é a que combine com o teu estilo, te deixa confortável e que faça você carregar apenas o essencial.

CARREGANDO TUDO EM UMA MALA DE MÃO:

• 2 parte de baixo, podendo ser variado entre calça, saia ou shorts
• 4 top/blusa – A escolha deve ser feita de acordo com o local de destino, aqui consideramos uma mala para o verão.
• 1 Casaco leve – Para caso a temperatura alterne do dia para a noite.
• 1 Vestido
• 2 peças de beachwear ( maiô ou biquini)
• 10 calcinhas
• 3 sutiens
• Pares de meia de acordo com a sua rotina.
• 1 meia calça
• 4 pachiminas
• 1 tênis
• 1 sandália/sapato de salto – Caso pinte um evento mais formal.
• 2 flats
• Acessórios para o cabelo
• Kit Higiene
• 1 pijama
• 2 bolsas ( Uma grande para a viagem e uma pequena para o dia a dia.)

Para conferir todas as nossas dicas, lá no nosso IGTV no Instagram da Uhnika, a @marilia_fechio dá todas as dicas. Vai lá, Uh.

Até a próxima #dicauhnika.

Em entrevista para o Bloomberg, o CEO da H&M, Karl-Johan Persson, falou abertamente sobre sua preocupação à respeito do constante crescimento de hábitos sustentáveis e como isso pode ser ruim para a indústria do fast fashion e a economia como um todo. Durante a entrevista, ele primeiro comentou a respeito dos meios de transporte aéreo, que contribuem para 2.5% das emissões de gases frequentes todos os anos.  Ativistas ambientais como Greta Thunberg, as vezes  destacam o impacto ambiental das viagens aéreas (Quando visitou os EUA em Setembro, por exemplo, Greta ficou famosa por usar um barco.)   Persson disse que ativistas e protetores incentivam pessoas a se envolverem cada vez menos com comportamentos poluentes, que podem  incluir desde o consumir ao voar.  “Sim, talvez isso gere um pequeno impacto ambiental.  Mas teremos consequências sociais terríveis”, disse ele ao Bloomberg. O CEO continuou explicando que acredita que a mudança climática é uma problemática séria: “É sim uma ameaça enorme e devemos levar em consideração – políticos, empresas, indivíduos. Mas ao mesmo tempo a eliminação da pobreza é uma meta tão importante quanto.”

Há tantos problemas na fala de Persson que fica difícil saber como começar a debater, mas vamos a facada inicial. É verdade que qualquer mudança séria no sistema global, para enfrentar as mudanças climáticas, vai gerar perturbações na economia. Mas como CEO de uma indústria massiva de fast fashion, Persson é o pior mensageiro possível para transmitir a mensagem da complexa transformação econômica que vai acontecer para sobrevivermos as mudanças climáticas.

Por outro lado, ativistas que defendem as políticas climáticas não são ingênuos sobre como avançar para a neutralidade do carbono pode resultar em perda de empregos à curto prazo. Bem como vemos reportado e repetido entre as mídias, o  acordo climático não é somente sobre se mover em direção a fontes de energias neutras em carbono como também criar novas formas de trabalho com a economia verde.

A verdade é que, em primeiro lugar, nós não estaríamos aqui se não fosse por conta de indústrias altamente poluentes, incluindo a da moda. O fast fashion trouxe terríveis consequências para todo o mundo. Marcas como H&M e Inditex ( proprietária da Zara), passaram décadas desenvolvendo  cadeias de suprimentos para produção mais rápida e barata, forçando outras marcas a reduzirem seu preço para competirem de igual para igual.

Isso teve um custo humano. Fábricas ao redor do mundo se desenvolveram para fabricar roupas, entretanto seus trabalhadores frequentemente trabalhavam sob condições horríveis. A H&M foi alvo recente pelo tratamento de seus trabalhadores. Ano passado foi divulgado um relatório onde trabalhadores das fábricas asiáticas da H&M sofriam abusos diariamente.

Perssons diz estar preocupado como a mudança de comportamento do consumidor pode gerar negativamente impactos para a eliminação da pobreza, mas tais argumentos obscurecem o fato da H&M não usar fábricas nos países em desenvolvimento afim de ser altruísta. Faz isso por conta da mão de obra barata. Como a empresa não teve um forte registro  de proteção dos direitos desses trabalhadores pobres, o argumento usado por  Persson não pode ser feito com credibilidade.

Tantas roupas, tão pouco tempo.

É importante reconhecer que a indústria do fast fashion causa verdadeiro impacto no meio ambiente. Marcas como H&M fazem roupas que são baratas, elegantes e com pouca durabilidade. Como resultado, fez ficar fácil ao consumidor consumir e visualizar tais itens como descartáveis ao invés de duráveis. Graças a tal mentalidade, a indústria mundial da moda atualmente gera 100 bilhões de roupas para 7 bilhões de pessoas, o que resulta em milhões de toneladas de roupas em aterros sanitários a cada ano. A H&M não é a única responsável por tal feito, obviamente,  mas com certeza contribuiu ativamente para tal realidade.

A super produção exagerada de roupas tem impacto massivo na mudança climática. As Nações Unidas estima que 10% da emissão dos gases de carbono no mundo são gerados pela indústria fashion – mais do que a indústria de aviação e a indústria de transporte juntas. Durante os últimos anos, a marca anunciou iniciativas sustentáveis, incluindo o uso de algodão mais orgânico e reciclável. A empresa prometeu se tornar “‘clima positiva” até 2040. Mas diversos especialistas acreditam que esses esforços Eco- Friendly não estão acontecendo com tanta rapidez para acompanhar o crescimento da indústria da moda.

Como estamos vendo, como a enxurrada de eventos climáticos extremos  e o aumento do nível do mar em todo o mundo, as mudanças climáticas estão chegando. Persson disse estar preocupado com a forma como a mudança de  nossos hábitos de consumo terá um custo econômico (que incluem os resultados da própria empresa), mas especialistas em clima dizem que os custos de não enfrentar o problema são muito mais altos do que o estimado anteriormente: Na taxa atual de emissão de carbono, lidar com os danos pode custar 10.5%  do PIB até 2100.

O período é curto para reverter o curso das mudanças climáticas. Se os CEOs de empresas altamente poluentes não repensarem seus negócios desde o inicio, não haverá como evitar as consequências do aquecimento global.     

Nós da Uhnika acreditamos que a moda mudará sim. Esse texto nos trouxe muitas informações e informação sempre é o foco. Já imaginou produzir 100 bilhões de peças de roupas para apenas 7 bilhões de pessoas no mundo? Imagina nossa indústria (e consumo) afetando 10% das emissões de carbono? São perguntas que ficam martelando na cabeça. Bora refletir sobre isso? Gostaram do texto?

Este texto foi traduzido do Bloomberg, para acessar o original clica aqui.      

Todo mundo já teve a experiência de abrir o guarda roupa e ter a sensação de que não tem roupa. Talvez isso aconteça porque na maioria das vezes o nosso espaço não está organizado de maneira objetiva e ficamos sem conseguir visualizar o que de fato temos para então escolher o que iremos usar. Por isso, hoje reunimos dicas de organização práticas e rápida para ajudar a otimizar seu tempo e conservar melhor suas roupas, sapatos e acessórios.  

1 – Padronize cabides.   

Parece bobo mas faz toda a diferença. Ao adquirir cabides padronizados a visão fica facilitada na hora da escolha – além de se encaixar melhor no varão. Para peças pesadas, como ternos, casacos e  roupas de festas o ideal são cabides mais pesados que proporcionam uma durabilidade maior.  Tenha cabides específicos para itens como lenços, calças e acessórios. Roupas de lã não devem ir ao cabide para não deformar.

2- Faça descartes de tempos em tempos

Cuidar e organizar do armário também é uma maneira de consumo consciente, uma vez que aumenta a vida útil da peça. E durante esse processo faz bem a gente desapegar do que não é mais necessário. Para facilitar divida tudo em três categorias:

Descartar: Aqui entra roupas muito velhas, rasgadas sem viabilidade de consertos. A regra é básica, se não serve para você usar devido ao estado ruim, também não irá servir para outra pessoa.

Doar: Sabe aquela peça que não te serve mais? Ou então aquela que você comprou por impulso e nunca usou? Ou ainda uma outra que você usou mas que hoje em dia já não é a sua peça chave faz tempo? Pois bem, se você não tem certeza que ela merece ser doada, se questione da seguinte forma: Eu usei essa roupa no último ano? A resposta é não? Doação. Desapegue de tudo aquilo que toma espaço no seu guarda roupa mas que poderia fazer a diferença no de outra pessoa.

Manter: Essa é a parte do que vai ficar com você. As roupas atuais, as que servem, que combinam com seu estilo e que sobretudo te faça sentir confortável tem passe livre no teu guarda roupa.

3- Higienize seu guarda roupa

Pelo menos duas vezes ao ano, tire um tempinho para higienizar o seu armário, desde limpar com pano úmido à técnicas de absorção de umidade. Tudo isso vai evitar fungos e mofo. Não sabe como fazer? A gente e ensina  

PARA LIMPAR: Água e vinagre ( calma, não vai ficar o cheiro!) misturados, é só passar um paninho e deixar as portas aberta por algumas horas.

PARA EVITAR UMIDADE: Utilize saquinhos de tule com aquelas giz de quadro negro. Eles retem a umidade de fundos de armários e gavetas.

4 – Armazene seus sapatos de forma adequada.

O ideal seria manter sapatos em um sapateira fora do guarda roupa, mas caso não seja possível para evitar fungos e mofo é importante deixar o sapato arejando por um tempinho antes de ser guardado e de preferência passar um paninho nas solas e laterais para não sujar outros pares e o armário. Se optar em usar caixas, substitua as caixas de papel que são suscetíveis a umidade por uma de acetato. Além de uma melhor conservação vai facilitar a sua visão dos sapatos que estão guardados.  

5 – Separe bolsas em prateleiras

Elas ficam mais visíveis quando organizadas em prateleiras. Para não deformar você pode colocar plástico bolha ou papel de seda internamente.

Vai lá Uh, se programe para arrumar teu armário e conservar suas roupas por mais tempo, depois conte para gente como foi, combinado?

Até breve!

Ela fez um trabalho lindo e árduo de reunir em um guia muitas marcas que tem a preocupação de uma produção sustentável (disponível para download aqui).

Se você a preocupação de consumir melhor e não sabe como, este é um grande conteúdo de informação.

Segundo Julia, os critérios usados para reunir todas as marcas foram:

1 – Preferência por marcas brasileiras;

2 – Que possuem produção local – feitos no Brasil – atendendo as regiões onde foram originadas – e dando oportunidade de trabalho, capacitação e desenvolvimento;

3 – Se responsabilizam por sua matéria prima. Usando materiais como: composições naturais ou biodegradáveis, vindas de reuso, de descarte e que impactem o meio ambiente da menor forma possível;

4 – Tem responsabilidade e transparência em saber quem são seus fornecedores – de onde vem matéria prima utilizada;

5 – Com responsabilidade e transparência em saber como a sua produção é feita – se é realizada de forma legal – dentro das leis vigentes que amparam a profissão e o setor;

6 – Que incentivem e/ou realizem serviços sociais e ambientais;

7 – Produzam de forma consciente. Se atentando a uma produção em menor escala. Com menos estímulo ao consumo e aquele famosos “comprar por comprar”;

8 – Responsabilidade com as embalagens utilizadas para a comercialização dos produtos. *Várias possuem o Selo EuReciclo;

9 – Possuem algum tipo de logística reversa? Ou se preocupam em discutir sobre isso? Sendo transparentes quanto ao descarte daquele produto após o tempo de uso.

Demais não? Consciência sustentável na moda se espalhando. Vamos, sem medo.

Na semana passada, fizemos doação de resíduos têxteis para reciclagem. Queria contar aqui para vocês um pouco desse processo.

Nós armazenamos 100% dos resíduos de corte. Nenhuma empresa busca nossos resíduos pois a quantidade não é representativa para eles (sim, somos pequeninos ainda). Então carregamos tudo em nosso carro. Foram 300kg desta vez, um verdadeiro crossfit rsrs. Levamos para as empresas de desfibrilamento, um trajeto de 2 horas ida, 2 horas volta. No final, a consciência limpa de que nada foi pro aterro sanitário.

Vale lembrar que a cidade de #sãopaulo gera em torno de 170 toneladas de resíduos têxteis por ano. Os aterros sanitários já estão com capacidades comprometidas.

Cada ação diária vale muito.

Fica aqui meu muito obrigada às meninas do ateliê @eliane.filardi, @queen_flopada e @sad_waman_d que me ajudaram a carregar kilo por kilo e acreditam em nosso projeto.

Para saber mais sobre este processo, temos alguns vídeos nos highlights de nosso instagram.

Marina @marinadeferraz #sustentabilidade #residuozero #modaconsciente #moda #modasustetavel #residuotextil #roupaconsciente

No ateliê separamos todos os resíduos do corte de produção em pequenos e grandes resíduos. Os pequenos vão para a reciclagem da matéria-prima. Os grandes nós guardamos para iniciar esse projeto. Foram 11 meses guardando uma significativa quantidade de retalhos. Estamos descobrindo uma metodologia.

Etapas Up n’ Wear: