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O consumo desenfreado de roupas nos países desenvolvidos gera uma quantidade significativa de resíduos têxteis. Muitas dessas roupas são exportadas para países subdesenvolvidos, onde são vendidas em mercados informais. No entanto, nem todas as roupas importadas são vendidas, e muitas delas acabam sendo descartadas em locais inadequados, como desertos e lixões. Essa prática não apenas contribui para a poluição do solo e dos recursos hídricos, mas também afeta o aquecimento global de várias maneiras.
Para mitigar os impactos do descarte ilegal de roupas no aquecimento global, é necessário adotar medidas sustentáveis tanto em nível individual quanto em políticas públicas. Aqui estão algumas soluções possíveis:
A Uhnika é uma empresa de moda sustentável que tem se destacado por seus esforços na promoção da sustentabilidade e na luta contra o aquecimento global. Com um modelo de negócio baseado na economia circular, a Uhnika valoriza a reutilização e reciclagem de todos os seus resíduos têxteis.
A Uhnika Moda Sustentável é uma marca comprometida com o conforto, o estilo e a sustentabilidade. Ao investir em tecidos ecológicos e processos de produção mais conscientes, a Uhnika garante que suas peças sejam não apenas confortáveis, mas também amigas do meio ambiente. Além disso, a Uhnika investe em parcerias para a reciclagem têxtil e colabora com fornecedores éticos e sustentáveis, garantindo que sua cadeia de suprimentos seja transparente e ambientalmente responsável.
A Uhnika também promove a conscientização sobre o impacto do descarte ilegal de roupas e o aquecimento global, realizando campanhas educativas e apoiando projetos comunitários voltados para o gerenciamento adequado de resíduos têxteis, que podem ser acompanhadas no instagram da marca. Com seu compromisso em criar moda sustentável e combater os efeitos nocivos do descarte ilegal de roupas, a Uhnika serve como um exemplo inspirador para outras empresas do setor.
O descarte ilegal de roupas de países desenvolvidos em desertos e lixões de países subdesenvolvidos é um problema complexo e multifacetado que contribui para o aquecimento global. Para enfrentar esse desafio, é necessário um esforço conjunto de governos, empresas, comunidades e indivíduos, que deve incluir medidas como a conscientização pública, regulamentação e fiscalização, incentivo à economia circular e parcerias internacionais.
Confira abaixo algumas das peças da Uhnika produzidas à partir tecidos reciclados, uma solução circular para reaproveitamento de resíduos têxteis que seriam descartados.
Calça Reta Moletinho em tecido sustentável. Estilo solta no corpo com elástico nas costas para proporcionar maior conforto. Garanta já a sua!
Blusa Muscle Moletinho, confeccionada com tecido sustentável (produzido a partir de fibras têxteis desfibradas). Click e confira!
Shorts Moletinho: tecido que não amassa e é produzido com fibras de algodão recicladas.
]]>A viscose é uma fibra que surgiu no final do século XIX, como uma alternativa ao algodão. No entanto, seu uso na indústria têxtil só se popularizou nas décadas seguintes. Atualmente, a viscose é amplamente utilizada em roupas, tecidos de decoração e outros produtos têxteis. Ela é feita a partir da celulose, que pode ser obtida de diferentes fontes, como a madeira, o bambu, a cana-de-açúcar, entre outros. A primeira fonte de celulose utilizada para a produção de viscose foi a madeira, o que acabou gerando um grande impacto ambiental.
Isso porque a produção da viscose pode ser altamente prejudicial ao meio ambiente se não for realizada de forma responsável. A produção de viscose a partir da madeira pode levar ao desmatamento, a perda de biodiversidade e a outros problemas ambientais. Além disso, a produção da viscose também pode gerar resíduos químicos que são tóxicos e poluentes.
Para reduzir o impacto ambiental da produção de viscose, foi criado o selo FSC. (Forest Stewardship Council), que é uma organização internacional que promove a gestão responsável das florestas e certifica a origem da celulose utilizada na fabricação da fibra. Esse selo garante que a celulose foi obtida de forma responsável, sem causar danos ao meio ambiente e respeitando os direitos das comunidades locais.
Ao escolher produtos feitos com viscose certificada pelo selo FSC, você está contribuindo para a preservação das florestas e para a proteção da biodiversidade. Além disso, está incentivando as empresas a adotarem práticas mais sustentáveis em sua produção.
A moda sustentável não é apenas uma tendência passageira, mas sim uma necessidade urgente em um mundo cada vez mais preocupado com as questões ambientais e sociais. A utilização da viscose com selo FSC pela indústria têxtil é um passo importante em direção a um futuro mais sustentável.
A Uhnika é uma marca que se preocupa com a sustentabilidade em toda a cadeia produtiva, desde a escolha dos materiais até a produção das peças. Por isso, a marca utiliza a viscose certificada pelo selo FSC em muitos de seus produtos.
Entre os produtos da Uhnika feitos com viscose, destacam-se os vestidos, blusas e saias. Essas peças são leves, confortáveis e versáteis.
Confira abaixo algumas das nossas peças de viscose e garanta já a sua!
Calça de Viscose Jasmine com elástico franzido na cintura. Detalhe de pesponto no cós.
Tecido de alfaiataria fluida.
Conta com bolsos laterais para maior liberdade feminina e linda prega na barra com revel alfaiate de acabamento.
Design minimalista e atemporal – o modelo é elegante, clássico e confortável para várias ocasiões do seu dia.
Tem cintura alta e pernas largas que afunilam em direção ao tornozelo. Muito confortável e fresca.
A peça de alfaiataria com a tradução perfeita do “chique sem esforço” e que se adapta perfeitamente a diversas ocasiões.
As medidas são de acordo com as modelagens de calças da Uhnika – referências famosas em nossa clientela.
Calça Saia Alfaiataria no comprimento pantacourt e super ampla.
Imita uma saia no corpo. Pregas frente que proporcionam um efeito mais liso nesta região.
Para completar mais 4 pregas nas costas. Modelo com efeito super fluido. Possui bolsos laterais. Elástico nas costas para dar maior conforto e se adaptar a diferentes corpos. Zíper lateral para fechamento.
Peça super atemporal, versátil e confortável. Você pode vesti-la em variados ambientes, sempre estará elegante e sofisticada.
A produção desta calça não gerou resíduos têxteis, uma vez que 100% do material foi reciclado. No caso desta peça em específico, os resíduos viraram matéria-prima para estofado. Ah, e tag é de papel semente reciclado. Isso significa que você pode plantá-la!
Variedade de cores para você combinar com várias outras peças e ficar igualmente linda em todas elas!
Você pode abusar das sandálias pesadas, blusas lisas e croppeds. Todas vão cair super bem com a calça saia de alfaiataria.
Blusa Kaftan Santorini tem modelagem quadrada com fechamento de delicados botões forrados. É solta no corpo e leve, além de confortável e feminina.
São muitas possibilidades para modelar esta blusa no corpo. Modelo com mil e uma amarrações e jeitos de vestir.
Elegante e moderna deixa a composição mais sofisticada para uma mulher cheia de personalidade.
Modelagem ampla com possibilidade de gola canoa ou com decote V na frente (salve as fotos para lembrar das opções de modelos que você pode fazer).
O comprimento da Blusa Kaftan Santorini é no quadril.
Tamanho oversized é 10cm mais comprido na frente e nas costas.
Tecido alfaiataria fluido com composição 100% viscose.
Regata cropped de alças finas com decote V profundo nas costas e na frente.
Tem modelagem solta, não marca o corpo. O cropped regata é um tipo de peça considerado indispensável para o verão pois é leve, fresco e muito confortável.
Uma peça chave no guarda roupa pois pode ser combinado com shorts, calças, saias e todos os tipos de parte de baixo, principalmente as de cintura alta. Dessa forma você garante um look básico e atemporal mas cheio de estilo.
Para garantir que a peça se biodegrade no final de sua vida útil, produzimos a regata cropped com tecido 100% viscose (matéria-prima natural da celulose com processo artificial).
O cropped regata leva também a etiqueta “sou sustentável” que mostra a preocupação com o processo produtivo de resíduo zero que nossa peça passa.
]]>A Black Friday, como já conhecemos, é um dos períodos mais aguardados do ano, tanto para os consumidores, que desejam aproveitar as promoções da época, como também para os lojistas, tendo em vista que a data foi marcada para impulsionar as vendas no final de ano.
O grande problema, no entanto, é que as vantagens da Black Friday não compreendem o meio ambiente, causando assim, um impacto socioambiental. O movimento Green Friday, portanto, nasceu para debater essa questão, propor uma resolução e evitar as consequências negativas do período. Acompanhe o artigo e saiba mais!
Em primeiro lugar, podemos dizer que o movimento Green Friday, ou “Sexta-feira Verde” nasceu em 2013, com o objetivo de se opor a Black Friday. Além disso, a intenção é colocar em pauta a questão do consumo consciente, revogando a ideia de consumo impulsivo da Black Friday.
Em outras palavras, a iniciativa visa reduzir a compra sem necessidade, já que muitas vezes, as pessoas se deixam levar pela divulgação de “promoções imperdíveis” e acabam adquirindo mais do que precisavam – gerando também um impacto socioambiental no planeta.
Sendo assim, as marcas que aderem ao movimento Green Friday levam em consideração o ecossistema e estimulam as pessoas a repensarem antes de comprar.
A proposta se iniciou no Canadá, a partir da data que o próprio comércio criou, chamada “Dia Mundial Sem Compras”. Esse dia era estipulado para que as pessoas se perguntassem se precisam de um item antes mesmo de comprá-lo. Por isso, a Green Friday convoca as pessoas ao cuidado com a natureza, a partir de seu lema “menos consumismo e mais conhecimento”.
Entre os principais pilares que o movimento Green Friday procura incentivar estão:
Embora muitos de nós não tenhamos o hábito de refletir no momento de compra, todos esses são fatores que podem sofrer consequências – positivas ou negativas – a partir de uma simples decisão. O que para nós é decidido de forma impulsiva, isto é, sem pensar duas vezes para adquirir produtos em promoção, pode fazer a diferença na natureza.
A ideia de consumo sustentável tem como objetivo fazer a diferença na qualidade de vida da população e evitar as consequências negativas na natureza. Ao entender, de fato, o que é a Black Friday e como ela pode gerar prejuízos, uma boa pergunta é: mas, afinal, como posso aproveitar as promoções da época sem causar impacto socioambiental?
Questione-se antes da compra
Nossa primeira dica é fazer as seguintes perguntas antes de comprar qualquer item:
Essas e outras perguntas são o suficiente para que você possa repensar na sua compra. Por consequência, aos poucos, você poderá mudar os hábitos de consumo e fazer escolhas ainda melhores para si mesmo e para o meio ambiente.
A ideia da Black Friday é comprar a máxima quantidade possível, já que seriam promoções gigantescas e por tempo limitado. Então, se você deseja aderir ao movimento Green Friday, você deve evitar ao máximo esse pensamento.
É uma forma até mesmo de evitar os prejuízos financeiros, já que você pode acabar comprando vários itens que não compraria normalmente e que parecem uma boa opção somente porque estão com desconto. O interesse comercial da Black Friday é ativar esses gatilhos em você, portanto, tente ser racional. Preze pela moderação e avalie realmente se vale a pena comprar ou não algum item.
Uma outra dica muito importante para quem deseja colocar o movimento Green Friday em prática, é prestar atenção na composição dos produtos que você compra ou nas matérias-primas utilizadas pela marca.
Os itens de fonte sustentável são aqueles que podem trazer vantagens para você e para o planeta. Embora ler essa composição seja um fator imprescindível a qualquer compra, são poucas as pessoas que se atentam a isso.
Quando você procura por alternativas mais éticas no consumo, a sua saúde e o planeta agradecem!
Por fim, esperamos que este artigo tenha sido relevante para você mudar seus hábitos de consumo. Quando compramos com consciência, pensando em nossa saúde e no meio ambiente, estamos incentivando marcas que prezam pelo bem-estar e qualidade de vida. Da mesma forma, estamos abrindo margem para que haja a expansão desse pensamento e debate entre todos.
Sendo assim, se você já estava fazendo os planos do que comprar na Black Friday, guarde este conteúdo com você e compartilhe com quem você conhece! Todas essas instruções serão necessárias para reduzir seu carrinho de compras, suas despesas e outras escolhas que você poderia fazer e depois se arrepender.
Pensando na importância do consumo consciente, a Uhnika Moda Sustentável nasceu em 2017, com o intuito de ajudar na mudança da indústria da moda, a segunda mais poluente do mundo. Acreditamos que é possível confeccionar peças sustentáveis sem perder estilo e conforto. Defendemos a sustentabilidade como um propósito não só nosso, como também de todos os clientes que apoiam esse estilo de vida.
Acesse nosso site e conheça uma solução em moda sustentável que irá revolucionar o seu estilo de vida!
]]>A consciência ambiental através das roupas ajuda a melhorar a relação comportamental do mundo da moda com o meio ambiente e sociedade. Devemos ter o pleno conhecimento que tudo o que consumimos gera pegada ecológica no planeta, além de profundos impactos no equilíbrio socioambiental.
E o universo da moda – que abrange roupas, acessórios, cosméticos e vários tipos de produtos e serviços – consome energia, água e gera CO2 no processo produtivo e entrega de produtos.
Neste artigo aprofundaremos mais o conceito positivo da escolha, compra e uso de roupas de forma equilibrada com a natureza.
Tradicionalmente, as tendências e estilos de roupas costumam ser renovados diversas vezes ao ano como forma de manter as pessoas interessadas em roupas novas. Essa renovação é realizada através de reformulações de design e estilo, o conhecido fast-fashion, o qual impulsiona o consumo desenfreado de moda e, consequentemente, uma produção para atender tal demanda.
Dada essa demanda exacerbada, segundo dados da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, a indústria têxtil é considerada uma das quatro indústrias que mais consomem recursos naturais do planeta, além de intenso consumo de recurso hídrico, adição de produtos químicos e demais tipos de processamento para oferecer uma roupa nova de forma rápida e massiva.
Sendo assim, todo o processo de fabricação e distribuição de peças como camisetas, calças, peças íntimas e demais tipos de produtos de vestuário geram impacto direto no meio ambiente com intenso consumo de água no processo de fabricação. Além disso, existe o emprego mão de obra inadequada (infantil / análoga à escravidão) na cadeia produtiva da indústria da moda, gerando alto impacto social (nesse post do nosso blog você pode conferir como definimos o valor de costura das nossas peças).
Devido a essa percepção, tem crescido entre os consumidores mais conscientes a procura por roupas orgânicas que impactem menos o meio ambiente. Em paralelo a conscientização dos consumidores, marcas engajadas com as causas sócio ambientais tem buscado desenvolver a capacidade de produzir roupas com menor impacto socioambiental, com maior apoio à criação de uma cultura de reaproveitamento de tecidos e de peças, mão de obra justa, matérias primas com certificado de origem (exemplo selos BCI e FSC) e destinação correta de resíduos têxteis, além de incentivar uma cultura que valoriza múltiplos estilos ou tendências e não uma tendência única a ser seguida.
No ano de 2020, o Instituto Akatu em parceria com a GlobeScan realizou a pesquisa “Vida Saudável e Sustentável 2020” que confirmou que mais de 80% dos compradores de roupas no Brasil exigem que grande parte das marcas fabricantes desenvolvam métodos de produção que respeitem a natureza e a sociedade, com menor impacto aos recursos naturais.
Segundo a mesma pesquisa, mais de 40% dos consumidores no Brasil buscam ter consciência ambiental na hora de comprar roupas, sempre buscando ter maior transparência para selecionar marcas e produtos que tenham protocolos e processos ambientalmente sustentáveis.
Nas últimas décadas, tem crescido o hábito entre os brasileiros de reaproveitar roupas mais antigas, reaproveitar tecidos usados e até mesmo transformar modelos de roupas para uso em novas ocasiões do dia a dia. Segundo reportagem feita pela Uol, durante a pandemia a busca por itens de segunda mão cresceu 572%. O crescimento de brechós é uma tendência para o mercado da moda brasileiro. Esse tipo de negócio tem alta aceitação em países da Europa como Alemanha e Holanda.
No mercado atual, o cliente exige maior nível de transparência no comportamento das marcas e das fabricantes para a produção de roupas que atendam às necessidades de cada consumidor e, ao mesmo tempo, sejam produzidas com o menor tipo de impacto socioambiental.
E essa transparência começa através da disponibilização de informações que informe ao consumidor dados sobre fornecedores, vínculo com a cadeia produtiva, nível de qualidade com a comunidade local, procedimentos e práticas de gestão ambiental no cuidado com o meio ambiente e uso dos recursos naturais, bem como a inclusão de processos de reaproveitamento de retalhos e destinação correta de resíduos têxteis.
Ao eleger a transparência, o consumo sustentável de roupas torna-se mais factível e consolida uma rede de consciência ambiental entre fabricantes, parceiros de negócios e o cliente final.
A seguir apresentamos os cinco fatores que justificam a adoção da sustentabilidade no segmento de roupas.
Sabemos que a água é um recurso natural finito e muito valioso para vida no planeta terra. Esse recurso não pode ser maculado ou desperdiçado, o que exige das empresas fabricantes a inclusão de formas de reduzir o nível de consumo de água e inserção de processos de reciclagem de recursos hídricos.
Tem crescido ao redor do mundo a busca pela produção de aditivos orgânicos e de baixo impacto para a fabricação de roupas sem a plena necessidade de aditivos químicos.
Geralmente, os produtos químicos se tornam mais perigosos quando aplicados em processo colorização e acabamentos das peças de roupas colocando em risco a vida dos trabalhadores e no decorrer dos anos dos consumidores.
Na Uhnika temos peças que são tingidas naturalmente à partir de processos que utilizam framboesa, por exemplo. Tal prática reduz a poluição de recursos hídricos.
Geralmente, a roupa é percebida como um produto com ciclo de vida mais curto, principalmente com a pressão da indústria da moda que incentiva as pessoas a comprarem mais peças em um menor intervalo de tempo.
Para alongar o tempo útil da roupa em bom estado tem crescido as plataformas de compartilhamento de guarda-roupas, a revenda de roupas usadas em brechós ou em market places online, e a escolha de roupas fabricadas com tecidos mais duráveis.
Além disso, o desenvolvimento de roupas atemporais ajuda no prolongamento da vida útil das peças, pois as mesmas não saem de moda.
Outro cuidado é referente aos resíduos têxteis gerados na produção das roupas. Muitas vezes eles são descartados de maneira inadequada, indo parar em aterros sanitários. Quando isso acontece, tais resíduos contaminam o solo e podem demorar até 400 anos para se decomporem. Isso também acontece com roupas usadas se descartadas incorretamente. O melhor caminho é doar as roupas muito usadas para empresas de reaproveitamento e reciclagem de tecidos como forma de reduzir a quantidade de resíduos no meio ambiente.
Na Uhnika temos um parceiro que recolhe todo o resíduo têxtil da nossa fabricação e o desfibrila, gerando matéria prima para diversas indústrias, como a automobilística, na qual esse resíduo vira enchimento de banco de automóveis, por exemplo.
Devemos lembrar que boa parte dos tecidos possuem origem vegetal, como o algodão e a viscose. Muitas vezes são utilizados agrotóxicos de maneira inadequada, gerando impacto no solo. Para tentar controlar a utilização de pesticidas de forma inadequada, existem ONGs como a FSC e o BCI que fiscalizam todo o processo produtivo da matéria prima e checam os níveis de produtos químicos empregados nas plantações, além da mão de obra utilizada.
Na Uhnika utilizamos algodão BCI e viscose FSC, visando assegurar a origem das nossas matérias primas.
A presença do petróleo nas roupas, um recurso poluente e pesado, também preocupa. Geralmente, os tecidos sintéticos como náilon, acrílico, spandex e poliéster são derivados do petróleo, e ao serem mal descartados podem gerar danos ao meio ambiente, além de liberar micro plásticos durante a lavagem. Essa liberação de micro plástico é muito alarmante, pois estudos já identificaram o material até na placenta de mulher grávidas.
É importante que o consumidor tenha plena consciência e eleja melhores comportamentos como decidir comprar roupas em brechós, lavar menos as roupas que já possui, organizar o guarda-roupa de tempos em tempos, valorizar a produção local e não gastar dinheiro em demasia com produtos importados e valorizar as marcas que respeitam o meio ambiente.
O consumo sustentável de roupas exige uma nova postura por parte dos clientes e das empresas fabricantes. Sem a conscientização de ambas as partes, caminhamos para um futuro incerto, no qual os recursos naturais se tornarão cada vez mais escassos resultando no colapso do meio ambiente e, consequentemente, do planeta Terra.
]]>Seja por conta das tendências ou pela má adaptação delas ao cenário atual, essa busca pela magreza revive um comportamento que retrocede causas fundamentais, como a do movimento corpo livre.
A moda plus size deve ser inserida de forma mais ampla na indústria da moda e acolhida como parte de uma moda sustentável e responsável que inspira pessoas a se verem livres de pressões estéticas e a estarem em paz com seus corpos.
Hoje você conhecerá um pouco sobre o universo da moda plus size, saberá como o body positive é essencial para romper com os ideais de beleza e verá 5 peças da Uhnika que foram desenvolvidas para celebrar o corpo livre. Vamos nessa?
Apesar de parecer um termo do mundo contemporâneo, ele surgiu nos Estados Unidos no século XX.
Atualmente, ainda com a necessidade e escassez da indústria em atender e acolher pessoas gordas, a moda plus size é usada como forma de trazer à tona representatividade para que pessoas possam se sentir contempladas, usando peças que sejam estilosas, confortáveis e diversas, em todos os tipos de corpos.
Foi pensando na importância de criar movimentos que celebrem a auto aceitação e levantem mais questões sobre o tema na sociedade que surgiu o movimento body positive.
O body positive (positividade corporal em português) ou movimento corpo livre surgiu nos EUA no final da década de 60 e incentiva a aceitação e amor pelo próprio corpo, com todos seus detalhes, formas e curvas.
E aqui falamos também de cicatrizes, marcas do tempo, manchinhas na pele, rugas, celulites… ou simplesmente uma parte do corpo que não se encaixa no que a sociedade dita como o “ideal”.
A ideia central do body positive é abraçar as individualidades, indo em direção contrária aos padrões de beleza, e encontrar pontos positivos justamente no que é diferente.
A moda contribuiu e transmitiu durante muito tempo a ideia de que era preciso se encaixar em um estereótipo e, por isso, o body positive se conecta a esse universo como um catalisador de mudanças dentro da indústria.
Criar uma moda plus size justa que seja idealizada e produzida para diferentes biotipos, que seja confortável, que contemple a individualidade, o estilo, a criatividade e a personalidade de todas as pessoas é um grito de liberdade e um passo para um mundo que respeite e conviva harmonicamente com a diversidade.
Conseguir usar aquilo que te faz sentir bem, prezando pelo seu lar, que é o seu corpo, e preservando tudo o que te representa, é o caminho para cultivar e espalhar a mensagem de autoamor e vencer distorções criadas em relação à autoimagem.
Em homenagem ao Movimento Corpo Livre, a Uhnika lançou a Coleção Corpo Presente, que é um convite para celebrar a liberdade do seu corpo e se sentir perfeita do jeito que você é!
Por isso, listamos 5 peças para você que faz parte do movimento, ou para você que quer conhecer mais o seu corpo e descobrir as particularidades que fazem dele algo tão especial. Vamos lá?
“Perfeito é um corpo livre”. Esse é o lema da Uhnika que estampa essa peça autoral desenhada a mão com mistura de recortes de papel.
Com o desenho de mulheres representando formas e curvas reais, a baby look explora a versatilidade e traz em sua produção processos sustentáveis, sendo feita em Tecido 100% de Algodão BCI, com selo de sustentabilidade na cadeia produtiva.
Outro ponto inovador é a camiseta na versão rosa que possui tingimento natural feito com pigmento de framboesa, uma técnica que era feita de forma artesanal e agora avança para a indústria sustentável, reduzindo impactos ao meio ambiente.
O cropped é, além de uma peça que transmite modernidade, um símbolo de autoaceitação e empoderamento. Um aliado da moda plus size e do movimento corpo livre, pois ajuda a ganhar confiança para revelar as próprias curvas.
Produzido em 100% Algodão BCI, com selo de sustentabilidade, o top foi desenvolvido para promover conforto, possuindo um forro com elástico que auxilia no uso da peça sem sutiã, elástico interno nas alças para garantir mais firmeza e modelagem fluida.
O conjunto é uma excelente alternativa para diversificar os looks, usando as peças juntas ou separadas em diferentes propostas.
Ambas as peças foram pensadas em trazer leveza e conforto, com shape mais solto que se adequa às diferentes silhuetas.
100% dos resíduos têxteis das nossas peças são reciclados e não geram impactos negativos ao meio ambiente.
O comprimento mini, famoso nos anos 60 e 70 e que também fez sucesso nos anos 2000, voltou a ficar em evidência nos últimos anos e tem tudo para conquistar um espaço permanente no seu guarda-roupa!
Nossa mini saia foi criada para ser atemporal e clássica, possui bolsos laterais, elástico nas costas para o ajuste na cintura e recortes minimalistas que tornam a peça super funcional.
Produzida em linho misto (linho + viscose reflorestada), ela possui duas opções de cores neutras (preto e verde musgo) que são práticas para criar combinações.
Revele o poder da sua autenticidade com o Vestido Gola Alta.
Ele possui nossa estampa polka e um lindo detalhe de friso preto. Com comprimento midi e gola alta com laço lateral, essa é uma peça para celebrar o corpo livre com estilo e sofisticação.
É elegante, atemporal e foi desenvolvido para garantir aconchego e bem-estar.
Para uma realidade mais igualitária, a moda plus size precisa ser considerada mais que uma categoria ou um nicho de mercado e ser vista como uma ferramenta para gerar produtos que sejam para todos os corpos e estejam em todos os lugares, para todas as pessoas.
É menos sobre segmentar e mais sobre ocupar espaços na indústria, nas marcas, nas lojas e espalhar a verdadeira mensagem do body positive que é se amar, se cuidar e se admirar com todas as características que te tornam único, por dentro e por fora.
Se você chegou até aqui e gostou desse texto, sinta-se a vontade para compartilhar e nos ajudar a transformar a indústria da moda, tornando-a mais inclusiva e sustentável!
]]>Então trouxemos 7 livros sobre moda sustentável para voltar a colocá-la em prática e ainda aprender muito mais sobre um tema tão relevante na atualidade.
De indústria exploradora a propostas que sugerem um estilo de vida novo e totalmente baseado na sustentabilidade, os livros dessa lista vão fazer você mergulhar na indústria da moda e conhecer a fundo sobre o tema.
Vamos lá?
Este livro sobre moda sustentável é dividido em 4 capítulos importantes:
Somente pelo nome inicial dos capítulos já dá para ver que a leitura é densa, não é mesmo?
Com uma série de dados e informações importantes sobre moda sustentável, Lylian faz uma ótima reflexão sobre hábitos de consumo, estilo de vida e modelos de negócio.
Os desafios da moda sustentável ao redor do mundo estão descritos neste livro escrito sabiamente por Elena Salcedo.
O conteúdo é voltado para a produção em si e traz temas como:
A autora também apresenta alternativas inspiradoras que surgiram ao redor do mundo, na tentativa de contornar a tão poluente indústria da moda.
Tansy Hoskins nunca esteve dentro da indústria da moda, mas sua intenção é mostrar como o consumismo e o capitalismo tão encontrado no setor têxtil se beneficiam da exploração.
A intenção deste livro sobre moda sustentável é mostrar todas as condições chocantes e desastrosas que estão por trás do fascinante e glamouroso mundo da moda.
O conteúdo também traz uma reflexão sobre os donos de grandes marcas que estão se beneficiando das riquezas das indústrias, a custo de uma mão de obra barata e exploratória.
Dados assustadores fazem parte de Stitched Up, no qual sua autora propõe uma economia completamente diferente, em uma sociedade pós-capitalista e em estado de revolução permanente.
A obra de Greta Eagan é uma leitura fácil cheia de dicas práticas que podem ser aplicadas no dia a dia.
Basicamente, um manual para a moda ética, o livro se propõe a incentivar o leitor ao consumo consciente, apoiando causas que você já defende em outras áreas da vida (como a alimentação orgânica, por exemplo).
Segundo Greta, é possível manter o seu senso de identidade através de roupas atemporais que não prejudicam o planeta.
Você vai aprender a construir seu estilo e apoiar seus valores ao mesmo tempo e sem dificuldades!
É, basicamente, o que a gente valoriza muito aqui na Uhnika, não é mesmo?
Dana Thomas viajou o mundo para escrever este livro sobre moda sustentável, que faz uma investigação dos danos causados pela indústria.
Você sabia que hoje, a indústria do vestuário produz 80 bilhões de peças de vestuário por ano e emprega uma em cada seis pessoas na Terra?
Mas a que custo, não é mesmo?
Com a evolução do fast fashion e do ultra fashion (SHEIN) nas últimas três décadas, a exploração de pessoas e do meio ambiente se multiplicou.
Do outro lado dessa cadeia de produção massiva estão designers e empresas visionárias, que podem fazer parte de um futuro positivo na indústria da moda e também são retratados na obra.
Neste livro sobre moda sustentável, Tara Button, propõe um novo estilo de vida, chamado de “curadoria consciente”.
O objetivo é escolher com cuidado cada objeto que nos rodeia e fará parte de nossas vidas.
Com um consumo desenfreado nos últimos 60 anos, cada vez mais as pessoas estão em busca de coisas novas e brilhantes – o que não é nada sustentável para o planeta.
Com a curadoria consciente, a ideia é que os objetos sejam escolhidos para fazer parte de nossa vida por muito tempo.
Por isso, eles precisam ser agradáveis e combinar com o estilo de cada um.
Desde um vestido até os eletrodomésticos, mesas, tesouras e quaisquer produtos e objetos compráveis.
Em 10 passos, a autora ensina como dominar a técnica e se libertar de manipulações externas que nos induzem ao consumismo e ao supérfluo.
Este livro manifesto se tornou uma das obras mais influentes do pensamento ecológico no mundo.
Cradle to cradle quer dizer do berço ao berço e foi uma expressão pensada em contraposição à cradle to grave, algo como do berço ao túmulo.
A última expressão é usada para descrever a vida útil de um produto, mas a proposta do livro é a da reutilização, por isso, os autores ressignificaram a expressão.
Ou seja, em vez de um produto que não é mais usado ir parar no lixo ele deve ser reutilizado de outra maneira.
Foi este livro que popularizou o termo upcycling, muito usado hoje em dia. Ou seja, é leitura obrigatória na sustentabilidade.
O livro propõe medidas eficientes e processos cíclicos que são saudáveis para a natureza e para o planeta.
Quer saber mais sobre moda sustentável?
Então, acesse outros conteúdos do Blog da Uhnika!
No conteúdo de hoje, a intenção foi trazer informações educativas sobre consumo consciente.
Por isso, fizemos uma lista de livros sobre moda sustentável que não podem ficar de fora das suas leituras.
Há infinitos modos de pensar sistemas mais sustentáveis para a moda, desde a forma como a matéria-prima é produzida até a maneira como consumimos cada peça de roupa.
E é sobre isso que falam as leituras propostas.
Com elas você vai enxergar a indústria têxtil com outros olhos e vai poder propor a si mesmo novas formas de consumo!
Gostou do texto de hoje? Então compartilhe com alguém que também vai gostar de conhecer estes livros sobre moda sustentável!
]]>Do outro lado da cadeira produtiva, surge uma alternativa no setor têxtil: o algodão sustentável.
Para se ter uma ideia, atualmente, a indústria têxtil é a responsável por 8% da emissão de gás carbônico no mundo, atrás apenas do setor petrolífero.
Mas o impacto da indústria têxtil não está apenas no setor ambiental – como se fosse pouco.
A indústria têxtil também possui grande parte de sua produção terceirizada em busca de mão de obra barata.
Grandes marcas de moda estão associadas ao trabalho escravo e, mesmo assim, continuam sendo um sucesso de vendas!
O algodão sustentável surge como uma alternativa a tudo isso. Em sua produção, tanto a mão de obra quanto o impacto causado no meio ambiente são levados em consideração.
Quer saber mais sobre o algodão sustentável e como é feita a sua produção? Acompanhe a leitura!
O algodão sustentável é uma matéria-prima que leva tecnologia de ponta na sua produção, para evitar o desperdício e maximizar o aproveitamento da pluma.
Portanto, a maneira de produzir o algodão sustentável é aquela tradicional, com máquinas e em larga escala.
Entretanto, a diferença está na forma como essa produção é conduzida e tem a ver com o uso de agrotóxicos de forma consciente, com uma mão de obra justa e sem prejudicar o ecossistema.
De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), para ser sustentável a produção de algodão precisa obedecer a três pilares:
O pilar social é voltado ao respeito e à valorização da mão de obra envolvida na produção.
Entre as garantias que os trabalhadores devem ter estão a remuneração justa, com direito a folga, lazer, atendimento médico, entre outras características.
O pilar ambiental diz respeito à preservação do meio ambiente de forma geral, com a proteção de nascentes e rios, preservação do solo, da qualidade do ar e da água.
A produção deve considerar também a rentabilidade do produtor, contribuindo para práticas econômicas justas e um mercado mais produtivo e equilibrado.
Estes três pilares fazem parte do programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) criado pelos cotonicultores para uma produção mais sustentável.
Foi tendo em mente esses três pilares acima, que a Abrapa fez uma parceria com a Better Cotton Iniciative e deu início ao certificado BCI no Brasil.
Basicamente, os princípios para uma produção ter a certificação de sustentabilidade internacional são:
Leia também: Por que comprar moda sustentável?
O algodão é uma das fibras mais antigas e cultivadas do mundo. Ela é usada para fazer grande parte dos tecidos que usamos em nosso dia a dia.
No entanto, para cultivá-la a agricultura teve que se alterar para suprir as altas demandas da indústria têxtil.
Ao invés de usar os métodos tradicionais de cultivo (que eram sincronizados com a natureza e os ciclos naturais das estações), hoje em dia existe uma intensificação desse tipo de cultura.
Nesse processo de alta demanda, a terra passou a ser vista como uma fábrica, e para isso foi necessária a utilização extensa de agrotóxicos e produtos químicos, para acabar com pragas e alavancar a colheita.
O filme The True Cost (clássico documentário sobre moda sustentável) mostra muito bem essa deficiência no cultivo do algodão.
O longa fala sobre o impacto da moda nas pessoas e no planeta e nos convida a ter um olhar diferente sobre o setor.
Os maiores plantios de algodão são na Índia, o qual o uso de sementes transgênicas e agrotóxicos fez aumentar o número de deformidades genéticas, doenças mentais e câncer nas populações locais.
Por esses motivos, a cultura do algodão certificado ou orgânico se faz importante para o planeta daqui para frente.
Alguns dados são o termômetro da importância econômica e social do algodão e justificam a atenção mundial para o setor:
As produções de algodão sustentável e orgânica são bastante confundidas, mas ambas possuem diferenças significativas.
O algodão orgânico vem de uma produção que não utiliza agrotóxicos e defensivos agrícolas em seu cultivo.
Por isso, menos água é utilizada em sua produção, que depende de fatores climáticos como a chuva.
No ramo têxtil, o algodão orgânico tem se mostrado uma das alternativas sustentáveis para a produção de tecidos.
Isso porque os tecidos de algodão são biodegradáveis e, diferentemente das fibras sintéticas, se degeneram mais rápido no meio ambiente.
Entretanto, a produção de algodão orgânico ocorre em menor escala e acaba não dando conta de atender a demanda têxtil existente hoje.
Já a produção de algodão sustentável busca um equilíbrio entre uma produção rentável ao produtor e, ao mesmo tempo, justa social e ambientalmente.
O conceito de sustentabilidade do algodão também visa uma produção que atenda à demanda e ofereça mais longevidade às peças.
Os produtores de algodão sustentável aprendem técnicas para melhorar o manejo da água e evitar o desperdício com a produção.
Mesmo que haja irrigação, ela deve ser feita de forma responsável e sem o abuso do uso da água.
Com o manejo integrado de pragas, prática que é adotada na produção sustentável do algodão, o uso de pesticidas é reduzido.
Dessa forma, os agricultores conseguem eliminar o uso de pesticidas perigosos e adotar o uso de biopesticidas e até armadilhas para evitar as pragas na produção.
O uso de químicos é apenas em último caso.
Com a adoção de uma melhor conservação do solo e a redução do uso de químicos, a conservação de habitats é naturalmente conservada.
Os pesticidas representam uma ameaça para os ecossistemas e a biodiversidade em torno da agricultura.
O solo é a base da agricultura. Sem a conservação do solo, a terra fica árida e sem função.
Com a produção de algodão sustentável, busca-se um manejo sustentável do solo baseado nas seguintes características:
Leia também: O que é ‘Greenwashing’ e por que ele é tão perigoso para o meio ambiente
O algodão com certificado BCI é emitido e controlado pela Better Cotton Initiative (BCI), uma organização sem fins lucrativos, criada em 2005, com sede em Genebra, Suíça.
A BCI atua para melhorar a produção mundial do algodão para aqueles que o produzem, para o meio em que é cultivado e para o futuro do setor.
A certificação BCI é uma forma sustentável de produzir algodão, priorizando:
Implementada no Brasil pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), com o apoio de suas associações estaduais e da Fundação Solidariedade, a certificação BCI tem como meta de longo prazo implantar seus princípios e critérios na produção algodoeira mundial, como já vem ocorrendo em alguns países produtores.
O Brasil, hoje, se destaca como o maior fornecedor mundial de Better Cotton.
Ou seja, somos responsáveis pela maior produção de algodão sustentável do mundo.
A produção de algodão sustentável se destacou no cenário brasileiro em parte pela alta produção de algodão no país, mas também devido ao surgimento de programas que incentivam a sustentabilidade da prática agrícola.
Alguns exemplos são os programas desenvolvidos pela Abrapa desde 2005 e também a parceria entre a Abrapa e a Better Cotton Initiative, que deu início ao certificado BCI no Brasil.
Aqui na UHNIKA, utilizamos algodão com certificação BCI na produção das nossas camisetas, calças e máscaras reutilizáveis.
Nossa meta atual, é ter 60% da produção com tecidos com certificação ambiental. Além de serem tecidos com alta durabilidade, possuem um toque macio e superior em relação ao comum – sem certificação.
Confira os produtos com algodão sustentável da Uhnika!
Neste texto, pudemos aprender mais sobre o algodão sustentável e porque a utilização dele pela indústria têxtil é tão necessária e urgente.
Aprendemos também o que é algodão certificado pela BCI e a diferença entre algodão orgânico e algodão sustentável, muito confundido na atualidade.
O algodão sustentável é uma alternativa que garante tanto o bem-estar do ecossistema quanto às práticas econômicas justas ao produtor.
E você, já adota o consumo de algodão sustentável no seu guarda-roupa?
]]>Eles são bonitos, versáteis e ecologicamente corretos. Neste artigo nós vamos falar sobre os principais tipos e as suas características. Boa leitura!
O tecido sustentável ou biodegradável é feito a partir de matéria-prima natural (de preferência de origem vegetal) ou fibras artificiais que tenham base natural, como as que são produzidas a partir da celulose, por exemplo.
Eles são indispensáveis para a diminuição da emissão de poluentes advindos da produção de roupas, sapatos e acessórios.
Outra modalidade mega conhecida são os tecidos sintéticos biodegradáveis. Eles passam por um processo de alteração química, o que faz com que a decomposição do material seja muito mais rápida do que a dos tecidos tradicionais.
Leia também: Como precificar roupas? Descubra como garantir lucratividade
Depende! A principal característica dos tecidos sustentáveis é que eles são biodegradáveis e produzem um impacto ambiental infinitamente menor do que os tecidos comuns. Ser biodegradável significa que, em condições naturais, o material vai ser mais facilmente decomposto através da ação de bactérias.
Hoje em dia existem processos em fibras não biodegradáveis que o mercado também considera de menor impacto, como por exemplo o poliéster reciclado ou fibra de PET reciclado. Que são fibras feitas à partir de garrafas PET recicladas. Apesar do mercado se posicionar um tecido sustentável, nós da Uhnika evitamos ao máximo o poliéster, mesmo originário da reciclagem pois o poliéster, assim como a poliamida, soltam microplásticos na água, os quais contaminam com plástico rios, lençóis freáticos e o solo.
Sobre a reciclagem do PET, nós da Uhnika acreditamos que a indústria de embalagens, ou refrigerantes, devem solucionar esse probelma.
O filósofo e sociólogo polonês Zygmunt Bauman desenvolveu o conceito da modernidade líquida. Segundo o autor, vivemos uma época em que as relações sociais, econômicas e de produção são rápidas, maleáveis, mudando rapidamente.
O padrão de consumo dos bens consumo da indústria da moda vem tendo como base o fast fashion, em que a produção, consumo e descarte (literal) das peças acontecem de forma muito veloz.
Mas como disse Bauman, “nada é feito para durar”. Cada vez mais entendemos a necessidade do consumo mais consciente e, no ramo da moda, o slow fashion vem ganhando força.
Portanto, investir em tecidos sustentáveis é abraçar uma tendência em constante crescimento. Tendência essa que, além de ser viável financeiramente, contribui para a preservação no planeta e mudança de paradigma de uma indústria que há anos é acusada de promover o consumismo desenfreado e a pressão estética.
O algodão orgânico é uma alternativa para o algodão tradicional. O algodão tradicional mesmo sendo uma fibra natural, a forma como é produzido é extremamente prejudicial ao meio ambiente. Isso graças aos altos níveis de agrotóxico, além do alto consumo de água e energia para a lida nas plantações.
O algodão orgânico, no entanto, é cultivado com a redução drástica de produtos químicos e uso de demais recursos naturais. No entanto, o algodão orgânico no Brasil corresponde apenas a 3% da produção.
A fibra da bananeira surgiu com grande potencial sustentável para a indústria da moda. Além de biodegradável, ela é super forte, semelhante a fibra do bambu, mas com maior capacidade de finura e rotação. Ela é composta especialmente por celulose, hemicelulose e lignina.
O liocel é um tecido sustentável produzido comercialmente já há trinta anos. Seu aspecto de menor impacto ambiental, alinhado à maciez e qualidade vem ganhando mais espaço até entre gigantes do fast fashion.
Ele é uma alternativa mais ecológica em relação às condições problemáticas de produção da viscose.
O linho é um tecido sustentável desde as antigas civilizações, estando presente inclusive nos rituais de mumificação, tendas e velas de barco do Antigo Egito. Ele é um tecido resistente e versátil, não exige agrotóxicos em seu plantio e pode ser cultivado com baixa irrigação.
As fibras usadas na composição de tecidos são extraídas do caule e da raiz. Elas ainda podem ser usadas na produção de colchas, acessórios e artigos de cama, mesa e banho em geral.
Existem diversas empresas especializadas na produção de tecidos sustentáveis. No entanto, para quem deseja investir em roupas com menor impacto ambiental, a Uhnika pode auxiliar você!
Além de vender as nossas coleções para consumidores finais, também trabalhamos com vendas no atacado. As nossas peças são produzidas de forma sustentável e contam com a qualidade da matéria-prima com procedência confirmada.
Encontre peças de roupa de qualidade com tecidos sustentáveis na Uhnika!
Os tecidos sustentáveis são pilares de uma nova versão da indústria da moda, mas investir somente neste aspecto não é suficiente. É preciso trabalhar todo o processo de produção e otimizá-lo para que também sejam sustentáveis.
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